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Desconectado
15:00
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Mãos ainda cerradas na terra
Estado mental fragmentado
Exclusão de pensamentos
Apagando o pouco que resta
A voz que estava me incomodando
Sempre perto de mim
Chamando-me para o vazio
Já não se ouve mais
Uma desolação da consistência
Sentimentos se distanciam
Elimine a resposta
E nada será lembrado
Ouço dizer sobre um lugar melhor
Minha sanidade se esvai
Meus pensamentos se desgastam
Desencadeando o que não deveria
Bem perto de estar próximo da liberdade
Me aproximando da luz prometida
Infelizmente era uma prisão adornada com esplendor
Não restou mais nada
Uma manifestação da indiferença
Promessas foram desfeitas
Caminhando por ruas sem luz
Perdendo o que sobrou da razão
Sob o governo do tempo
O mesmo sempre iludiu
Não há respostas
Nunca houve perguntas
A cosmovisão sob o olhar de uma vida
Um cotidiano de uma alma
Uma estagnação da existência
Tudo acabará antes que perceba
Permanecendo-se nas sombras
É assim que tudo termina
Esperando pelo último vislumbre
Uma memória ainda queimada pelo remorso
No aguardo por algumas palavras
A loucura se desencadeia
Ruas doentes
A ilusão da paz
Um problema sem solução
Apenas uma solução temporária
Derrubado no chão
A paz interior decai lentamente
Meus desejos se dissiparam
Há uma distorção da realidade
Não se ouve nem o vento soprando
Não há nenhum movimento à minha vista
A paisagem está paralisada
Foi a ilusão de um existente progresso
O suspiro da existência
Navegando por falsas memórias
As distâncias ainda são difíceis de distinguir
Nunca houve uma solução
Atraído pela presença do vento
Minhas memórias vão embora
A luz cruzando o céu me deslumbra
O caminho para a loucura finalmente se abre
Uma vida completa para esquecer ao longo do tempo
O nada é desenhado ao meu redor
Um caminho vem se repetindo todos os dias
Mas eu sei a verdade
Em corredores vazios
Tudo vai ficando cada vez mais frio
O silêncio prevalece
Continuo a procurar no escuro
Agarrando sonhos desbotados
A ansiedade preenche minha mente
Talvez esteja perto do meu propósito
No fundo você sempre soube
Como as últimas folhas do outono
O passado está gritando com uma convicção
A caminhada parece tão interminável
Mas é como se tudo fosse terminar nos próximos segundos
Em meio ao silêncio
A realidade vai se corroendo cada vez mais
Eu estava lá há pouco tempo
Agora não há mais nada
Está consumado...
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2. |
Propósito abstrato
06:24
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3. |
Rememorações dissolvidas
05:40
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Vagando pela floresta congelada
Assim como as árvores mortas
Mergulho no esquecimento
Sob o abismo dos mares
Despojando de meu valor e ainda preso pela carne
É como se estivesse enjaulado
Apenas há paredes mentais
Que foram construídas ao longo dos anos
Eu ainda posso ver
Apenas sentimentos distorcidos
Não tente me alcançar
A evidência de uma existência em queda livre
Assim um abismo intragável se reflete
As profundezas da loucura...
Estado de delírio
Alucinações...
Não me lembro como vim parar aqui
Há um silêncio perturbador
Exalo meu último suspiro
Tudo está mudando de forma
Lembro-me claramente daquele dia
Ecos de vidas passadas
Apossando-se da minha alma
Me puxando assim, para um limbo sem volta
À medida que as paredes se fecham
Nenhuma resposta vem
Está bem frio e isolado por aqui
Como se a estrada branca à frente
Apenas levasse ao cume do esquecimento
Quando a imagem está distorcida o suficiente
Enquanto o vazio está inundando as janelas
Da mesma forma
São apenas restos moldados
De algo que já não voltará mais
Eu olho descoberto
Nada quebra o silêncio total
Circulando como o espectro
A desolação me faz sentir
Sigo ao riacho de encontro ao meu destino
Para abraçar o que de fato foi predeterminado
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4. |
Ansiedade
05:38
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5. |
Está consumado...
05:06
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F1D31 Brazil
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